
Atelier de poesia
com Ana Luísa Amaral
O Mar parece Azeite
“A poesia começa quando um idiota olha para o mar e diz: «parece azeite»”. Assim escreveu Cesare Pavese, em 1935. É no, sobre ou sob o mar que muita poesia principia ou acaba. E foi no mar da Granja que começou a poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Ana Luísa Amaral
Professora aposentada da Faculdade de Letras do Porto e membro da Direcção do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, no âmbito do qual dirige o grupo internacional de pesquisa Intersexualidades. Coordenadora de projectos internacionais financiados pela FCT. Autora de mais de três dezenas de livros, quer de poesia, quer de teatro, quer de ficção, quer infantis. Traduziu diferentes autores, como John Updike, Emily Dickinson ou William Shakespeare. Os seus livros estão traduzidos e editados em países como Inglaterra, Brasil, França, Espanha, Suécia, Itália, Holanda, Colômbia, Venezuela, México e brevemente nos Estados Unidos da América. As suas obras mais recentes em Portugal são 31 Sonetos de William Shakespeare (Relógio D’Água, 2015), What’s in a Name (poesia, Assírio & Alvim, 2017) e Arder a Palavra e Outros Incêndios (ensaio, Relógio D’Água, 2017) Os seus mais recentes livros no estrangeiro são Oscuro (trad. Luis María Marina, Zaragoza, Olifante, 2016) e The Art of Being a Tiger (trad. Margaret Jull Costa, Inglaterra, Oxbow Press, 2016). Obteve várias distinções, como a Medalha de Ouro da Câmara Municipal do Porto, e diversos prémios, entre os quais o Prémio Literário Correntes d’Escritas, o Premio di Poesia Giuseppe Acerbi, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, ou o Prémio PEN, de Ficção.
O Som que os Versos Fazem ao Abrir: Programa semanal de Ana Luísa Amaral e Luís Caetano na RDP1 pode ser ouvido .:AQUI:.
